quarta-feira, 21 de abril de 2010

Primeira conseqüência ruim


Desde pequena sempre tive um objetivo, o mais forte dentre todos era o de ser mãe, e confesso que o fato de ter ficado diabética sempre me deu medo,mas sempre fui orientada a manter as coisas sob controle que com planejamento tudo poderia correr bem. Mas, é claro, não foi o que fiz.
quando tinha 20 anos namorava um garoto de 18 e o namoro corria bem , mas eu na ditadura da magreza continuava a descompensar a glicose em busca de continuar magra , fazia uso de anticoncepcional mas mesmo assim acabei engravidando sem querer, a notícia veio com muita dicotomia ja que a alegria de ter o sonho realizado se misturava ao medo da minha total irresponsabilidade em relação a minha doença. Me lembro ter chorado e pensado e agora? O bebê vai nascer doente. Tudo foi correndo bem e me dediquei a cuidar de forma exemplar da minha saúde para que meu filho nescesse bem.
Foi quando já com 25 semanas de gestação tive a noticia de a gravidez havia sido intenrrompida naturalmente e que não seria mãe, precisando fazer atal curetagem para evitar problemas de ordem maior.
Esta foi a experiência mais traumática que eu já havia enfrentado até aquele momento ...eu tive raiva de mim, da minha doença, do meu corpo, e tudo que eu havia evoluído no tratamento foi mais uma vez por agua abaixo.
Esta foi a dificuldade mais dificil de superar eu realmente não queria a responsabilidade do que havia acontecido, mas embora não tenha sido proposital a conseqüência era devido a minha falta de responsabilidade sim.Isto era dificl superar.
O tempo passou e mais uma vez me recuperei as coisas foram bem e consegui novamente recuperar o prazer de viver mesmo com as limitações.

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